Revisão Textual

Aqui você encontrará uma coletânia de páginas da web, que discursam sobre o tema, revisão de texto, bem como alude e explica o que faz um revisor de texto. Aproveite essa página! Ela é resultado de pesquisas exaustivas nessa área do conhecimento.


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O que você precisa corrigir no seu texto

A correção de um texto exige a observação de alguns aspectos!

A revisão de texto é muito importante para que você não caia em armadilhas produzidas por si mesmo! Vejamos alguns pontos que você precisa se atentar na hora de revisar seu texto: Quanto à estética, observe:

a) Se a letra está legível: não quer dizer “letra bonita”, mas sim a preocupação de gerar entendimento para quem ler o texto.

b) Se há paragrafação: disposição correta dos parágrafos. Estes devem estar bem estruturados e delimitados por pontuação.

c) Se as margens estão regulares: as palavras devem ir até o fim da linha, a não ser que seja um poema.

d) O travessão: se há o espaçamento devido antes da utilização deste.

e) Se há rasuras: o melhor é que elas não existam! Mas caso ocorram, prefira riscar com um só risco o termo errado e colocá-lo entre parênteses. Coloque a palavra correta acima, ou continue a escrever normalmente, caso o erro aconteça no momento da escrita e na folha definitiva.

Quanto à gramática, observe:

a) Ortografia: as palavras estão escritas da maneira correta?

b) Pontuação: há vírgulas em excesso ou falta delas? Há vírgula onde deveria existir ponto final?

c) Concordância verbal e nominal: observe se todos os verbos concordam com seus sujeitos e se os substantivos estão concordando com o artigo, numeral, pronome ou adjetivo que os acompanha.

d) Regência verbal: veja se a regência do verbo está coerente com seu complemento.

e) Colocação pronominal: os pronomes estão posicionados corretamente? Fique atento principalmente aos do caso oblíquo (me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos).

Quanto à estilística, observe:

a) Repetição de palavras, com atenção especial ao pronome “que” e também de ideias: empobrecem o texto.
b) Frases longas: deixam o texto confuso.
c) Se há elementos conectivos: são essenciais para a coesão (mas, porém, contudo, entretanto, etc.)

d) Emprego de palavras ou de argumentos em lugares errados.

Quanto à estrutura, observe:

a) Se há uma ideia central que norteia o texto ou um conflito básico a ser solucionado.
b) Se há uma sequência de fatos enquadrados em uma lógica-temporal.
c) Se há presença dos aspectos do tipo de texto escolhido: dissertação (exposição e defesa de argumentos); narração (conflito e exposição da personagem); descrição (características do local e fatos relatados), e assim por diante.

Por último, veja a conclusão: ela deve ter no máximo cinco linhas e conter de forma resumida o que foi falado com a apresentação de uma solução para o conflito ou de uma opinião sobre o que foi exposto.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola


10 segredos do corretor ortográfico do Microsoft Word - See more at: http://pcworld.uol.com.br/dicas/2012/05/02/10-segredos-do-corretor-ortografico-do-microsoft-word/#sthash.bHAIu4Iy.dpuf
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Revisão de texto

Mediante os passos desenvolvidos na produção textual, a revisão de texto atua como importante procedimento, no sentido de aprimorar a estética do discurso.
A revisão de texto funciona como um importante procedimento, indispensável a uma boa escrita
A revisão de texto funciona como um importante procedimento, indispensável a uma boa escrita
A tessitura textual parece para muitos algo um tanto quanto complexo. Vez ou outra as ideias não fluem, ou se fluem não sabemos como organizá-las, de modo a tornar o discurso claro e preciso. Enfim, tais contratempos tendem mesmo a surgir, contudo devemos nos conscientizar de que a prática leva ao aperfeiçoamento. Ou seja, quanto mais treinarmos a escrita, mais nos mostraremos aptos a praticá-la de forma concisa e correta.
No entanto, o objetivo deste artigo é tratar sobre a importância da revisão textual. Assim sendo, partiremos do princípio de que a clareza representa o ponto de partida de nossa discussão, mesmo porque ela se apresenta como uma das características imprescindíveis à modalidade escrita da linguagem. Dessa forma, nossas interações cotidianas somente se efetivam em virtude da compreensão materializada entre nós (posto que assumimos o papel de emissores) e as pessoas com as quais mantemos contato (ora desempenhando o papel de interlocutores). Assim ocorre em qualquer tipo de comunicação, seja ela oral, por meio de símbolos, escrita, entre outras modalidades.
Em todas essas modalidades temos um objetivo a cumprir mediante o discurso que proferimos. Mas esse intento somente será materializado se conseguirmos ser claros naquilo que estamos dizendo, caso contrário a interlocução ficará prejudicada. Assim, após a organização de ideias e sua transposição para o papel, haverá sempre algo a ser retificado, ora suprimindo, ora acrescentando e assim vai. Tomando como exemplo o caso das redações presentes em concursos e vestibulares, é fato a necessidade de o candidato se organizar no intuito de elencar as ideias a serem discutidas e, nesse ínterim, o fator tempo impera sobre os procedimentos realizados, impedindo que o emissor passe os olhos sobre o que escreveu.
Nesse sentido, quando nos colocamos no lugar de interlocutores (fazendo referência às nossas próprias produções) sempre percebemos algo que poderia ser melhorado. Uma vírgula aqui, outra ali, aquele pronome que porventura causou uma ambiguidade desnecessária ao discurso, sem falar naquela palavra que poderia ser substituída por uma outra, pois a combinação de sons entre outras já ditas não está cumprindo o efeito desejado... Enfim, muitas são as falhas que podemos corrigir mediante a revisão daquilo que produzimos.
Dizendo isso, fica um alerta para você, caro (a) usuário (a): sempre que possível procure fazer uma revisão de seu texto, atendo-se a alguns aspectos, tais como:
* As ideias estão dispostas de forma clara e precisa?
* Os parágrafos estão bem construídos, harmoniosamente ligados pelos mecanismos os quais conferem ao texto a coesão e a coerência que a ele são indispensáveis?
* Os aspectos gramaticais foram devidamente checados, levando em consideração a ortografia, concordância, regência, entre outros? Aspectos de natureza lógico-semântica foram também priorizados? Como você sabe, e como antes dito, haverá sempre esta ou aquela palavra que não “coube” assim tão bem. Dessa forma, nada melhor do que fazer uso da sinonímia, de modo a fazer com que a estética textual se apresente da melhor forma possível.
* Falando em coerência, não se esqueça de analisar se seu texto se prima por alguns elementos que contribuem para que tal aspecto seja realmente efetivado. Desse modo, observe se ele possui uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Outro aspecto: seus argumentos estão convincentes, de modo a fazer com que o interlocutor confira ao discurso a credibilidade que lhe é necessária?
São essas, entre tantas outras, posturas indispensáveis a uma boa escrita. Logo, procure utilizar-se da releitura, pois ela proporcionará a você condições de detectar algumas falhas que possivelmente passariam despercebidas.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras


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Produção textual e revisão coletiva

Quando o assunto é escrita, os alunos já se mostram desanimados e desgostosos. Parece que o pensamento “Não gosto de escrever” já surge na mente atrapalhando todo processo de aprendizagem da escrita. Os alunos não se interessam em expor suas idéias, nem tampouco compartilhá-las com o grupo. A sala está desunida, alguns pupilos escrevem, outros demoram em pegar o caderno e o lápis. E então, o que fazer diante dessa cena tão comum em sala de aula?
Uma sugestão é promover a escrita de um texto com toda a turma. Inicialmente, o educador propõe um tipo de texto: a fábula, por exemplo.
No entanto, essa aula não terá o efeito desejado se o professor não explicar, primeiramente, o que é fábula, as características desse tipo de texto: as personagens, o tempo e o espaço e também da importância do final, o qual é o momento em que a moral da história é apresentada. Para isso, o professor pode separar cerca de duas aulas para trazer livros de fábula para os alunos ou levá-los à biblioteca para que leiam. Neste último caso, o tutor deve selecionar os livros de fábula na biblioteca, para que os alunos não escolham uma literatura aleatoriamente. O educador pode ainda ler alguma história ou contá-la para a turma, pregar ou pendurar no mural da sala uma lista com os elementos da fábula, para que os educandos não se esqueçam.
Depois que os alunos tiverem familiarizados com a temática sugerida, estarão prontos para produzir uma fábula coletiva.
Então, em sala o tutor propõe a produção coletiva de uma fábula. À medida que forem narrando, o professor vai escrevendo. Uns dão sugestões de personagens, outros de tempo, de espaço, dos acontecimentos, e assim por diante. A história não pode ser muito grande, de modo que não caiba no quadro. Após a conclusão do texto, o educador chama os alunos para corrigi-lo. Primeiramente, se faz a leitura da produção textual, depois começa a revisão coletiva.
Durante a revisão, o professor vai visualizando o que pode ser mudado, por exemplo, quando há muitas repetições de verbos, nomes de personagens ou de reprodução de expressões orais (“aí ela”, “daí ele”), o professor pode perguntar a turma o que pode ser colocado no lugar. Se há muita repetição do nome João, coloca-se “ele” no local; verbos iguais, coloca-se um sinônimo; as expressões orais poderão ser substituídas por “então”, “logo”, etc. Associado a essa análise do texto, o educador explica o uso do pronome, a importância de se conhecer mais verbos, o uso dos conectivos textuais para maior clareza, etc. Após a correção, o aluno pode corrigir no caderno tudo que sofreu alterações no quadro.

Essa aula instiga o aluno a gostar da escrita, pois ele sentirá necessidade de ver seus próprios textos escritos, nos quais poderá escolher tudo que vai escrever e como. Além disso, perceberá que ele mesmo pode produzir seu texto e revisá-lo.
Em outra aula o educador sugere a produção individual de uma fábula. Depois de escritos, o educador pode propor a troca das produções entre os colegas, para que cada um indique ao seu parceiro as partes que não entendeu, o que poderia ser retirado ou colocado, as substituições necessárias, e assim por diante.
Ao final dessa atividade a sala estará mais unida e mais à vontade a respeito do ato de escrever. Os estudantes passarão a ter outros tipos de pensamentos em relação à escrita, como: “É muito bom escrever”, “É legal escrever a própria história”, “Foi divertido escrever e corrigir”.

Sugestões de fábulas que podem ser lidas: A Lebre e a Tartaruga, A Galinha dos ovos de ouro, O Leão e o Ratinho, A Galinha Ruiva, O Velho, o Menino e o Burro.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola


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Correção coletiva
 
Correção coletiva – sem medo de responder perguntas!
A correção coletiva é muito importante para a própria criança fazer uma nova sondagem na linguagem escrita, enxergar seus próprios erros e perceber que é capaz de identificá-los. Além disso, o aluno conceberá a importância da revisão de um texto quando escrito.

Em um primeiro momento, o professor irá ler com os alunos um texto indicado por ele (narrativo ou dissertativo), logo após o educador fará perguntas, como: qual é o assunto, quem escreveu, as personagens, os conflitos existentes, as soluções apresentadas e assim por diante.

Então, o educador escolherá um elemento no texto lido para que os alunos escrevam sobre ele: por exemplo, quem são as personagens do texto e como resolvem o conflito da história?

Os grupos deverão responder a pergunta em conjunto, cada aluno será responsável por escrever e responder. As tarefas serão divididas entre eles, nenhum aluno deverá ficar de fora, pois se trata de um trabalho grupal.

É importante que o professor esclareça que o trabalho é em equipe e será avaliado como tal: todos fizeram, todos são responsáveis, inclusive um pelo outro.

O educador levará os textos (respostas) para casa e irá transcrevê-los em um papel, de modo que condicione a todos da sala ampla visão das palavras (letras grandes, cartolina branca).

Na sala de aula cada texto será exposto no quadro, individualmente, sem a necessidade de o grupo estar presente na frente da sala. O texto não será identificado, de modo que o estudante que errou certo trecho da história não se sentirá inferiorizado, já que será um trabalho em grupo.

A correção deve começar com o professor questionando aos alunos sobre a retomada da pergunta na resposta, ou seja, se o grupo retomou a pergunta para responder, se a resposta foi muito objetiva. Também, se houve atenção quanto à colocação verbal, se realmente a resposta está adequada para a pergunta, se há repetição de palavras, partículas comuns da fala (aí, daí, né, então). À medida que for corrigindo, o professor irá riscar o trecho errado ou a palavra e colocará a correção feita pelos alunos, desde que esteja coerente.

Esta atividade ensina algo que nos dias de hoje está mutilada e imprecisa: a resposta. Quando o aluno não sabe responder adequadamente uma pergunta é sinal de que há bloqueio na interpretação textual. Ele pode até mesmo formular a resposta no pensamento, mas não sabe passá-la para o papel.

É importante que o professor oriente a criança desde os primeiros anos a formularem respostas precisas porque são bases para o entendimento e coerência textual. E, com certeza, os alunos terão diferencial na prova de vestibular de segunda etapa e também na redação.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola


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As qualidades de um texto 
O ato de redigir, perante a concepção de muitos, representa algo complexo. O emissor, vendo-se diante de uma folha em branco, sente-se atordoado com tal procedimento: as ideias parecem escapar-lhe à mente. A competência? Essa também parece se esvair a cada instante. Afinal, será que o que nos resta é deixar tudo de lado, ou fazer de tais obstáculos um trunfo para que possamos aprimorar nosso desempenho?
Diante desse impasse, cabe ressaltar a importância de estarmos aptos mediante o cumprimento da referida incumbência. Aptidão essa conquistada ao longo de nossa experiência enquanto interlocutores envolvidos no ato comunicativo. Estabelecer familiaridade com a leitura no sentido de aprimorar o vocabulário, bem como o conhecimento de mundo, revelam sua palavra de ordem. Assim, ao passo que nos tornamos adeptos dessa prática, adequamo-nos aos requisitos ora retratados pela modalidade escrita.
Frente às evidências firmadas, o artigo em questão tem por finalidade discorrer acerca das qualidades inerentes a um bom texto, com vistas a reafirmar o fato de que, antes de tudo, a mensagem nele presente precisa estar clara, precisa e coerente. Assim, vários são os fatores que incidem nesse processo. Vejamos, pois cada um de modo particular:
Coesão
A mensagem somente expressará clareza caso as ideias estejam ordenadas e dispostas entre si de maneira satisfatória. Para tanto, faz-se necessário que haja uma perfeita e harmoniosa ligação entre os parágrafos, caracterizada por meio do encadeamento semântico (relativo ao significado) e do encadeamento sintático (representado pelos mecanismos que unem uma oração à outra).
Estamos falando aqui da coesão, representada por recursos linguísticos responsáveis por cumprir tais requisitos. Entre estes destacam-se os conectivos, preposições , pronomes e advérbios, daí a função das classe gramaticais.
Assim sendo, a coesão refere-se à forma relativa ao discurso apresentado, materializada por meio da articulação desses elementos gramaticais, produzindo assim diversos enunciados.
Coerência
A coerência diz respeito ao conteúdo textual, manifestado por um discurso claro e preciso. Tal requisito somente é materializado se houver uma perfeita organização entre as partes que o constituem. Caso contrário, tratar-se-á de um discurso desconexo e ilógico.
Clareza textual
Há quem diga que palavras eruditas fazem toda a diferença na construção textual. Trata-se de um mero engano, pois a escolha das palavras é realmente muito importante, mas elas precisam se adequar ao discurso ora preferido, corroborando assim para um perfeito entendimento mediante a interlocução, desprovido de quaisquer indícios de ambiguidade.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/qualidades-um-texto.htm



Como produzir um bom texto?



A produção de um bom texto requer tempo e disposição.
Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das idéias é fundamental ao entendimento do leitor.

O texto estará claro para quem lê quando tiver idéias bem articuladas e objetivas. Para isso, é importante uma seleção cuidadosa das palavras, que deverão ser distribuídas em períodos curtos. Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à coerência e coesão dos fatos apresentados e o leitor não ficará perdido em meio a tantos argumentos.

A coerência nos diz da organização das partes para formar o todo do texto. Os tipos de produção textual, sem exceção, necessitam de sentido, de ter significado, ou seja, precisam ser coerentes.

Um texto será coeso se houver um acordo entre as partes do mesmo, de modo que os elementos que dão continuidade à produção estejam em harmonia.
Logo, a clareza de um texto advém da coerência dos fatos, os quais se encadeiam através dos elementos de coesão, que por sua vez devem estar perfeitamente enquadrados.

Um episódio que compromete a clareza textual e que é habitual em redações é a redundância, juntamente com a repetição desnecessária de palavras e idéias.

Reler o texto é uma opção de excelentes resultados, pois o autor chamará para si a responsabilidade e aprenderá que o processo da escrita e aperfeiçoamento da mesma vem com o tempo, com a prática. Além disso, ao fazer a releitura textual o escritor observará palavras e trechos desnecessários, idéias vagas, exposições inadequadas, períodos longos e confusos, e assim por diante.
A autocorreção traz benefícios para o emissor e para o receptor da mensagem, pois evita a obscuridade textual e o desinteresse. Do mesmo modo, quando o escritor se distancia de seu texto e coloca-se na posição de leitor, tem maior percepção a respeito do que foi escrito, se é compreensível ou não.
Através dessa reflexão a respeito da produção textual, observamos que somente as correções ortográficas e gramaticais não são suficientes, mas também a análise textual a partir da colocação das idéias. O que torna ainda mais necessário a releitura, pois a apreciação de um texto requer tempo e disposição.
Portanto, a revisão do texto deve ser feita sempre, a fim de que haja um bom resultado, ou melhor, um bom texto.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/como-produzir-um-bom-texto.htm


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Revisão de texto
Define-se a revisão de texto como as interferências no texto visando à sua melhoria. Essas mudanças podem atingir palavras, frases ou parágrafos e ocorrem por cortes, inclusões, inversões ou deslocamentos. A pessoa encarregada dessa tarefa é chamada de revisor de textos, cujo papel é verificar, com o editor da matéria, orientador ou coautores, se há erros de ortografia, se a matéria está corretamente direcionada aos fatos citados, entre outros. Tratando-se de um processo de autorrevisão, as mudanças são feitas pelo próprio autor sem a ajuda de colega ou do revisor.
O revisor exerce uma função essencial nas profissões de Jornalismo e Editoração, nas quais a revisão é parte do processo de elaboração do produto final (jornal, revista ou livro), bem como na finalização do trabalho acadêmico. No entanto, muitas empresas jornalísticas reduziram ou mesmo eliminaram as equipes de revisores após a introdução da informática nas redações, como se os corretores ortográficos pudessem suprir sua falta, o que está longe de ocorrer. Raro também é que as instituições de ensino e pesquisa estejam dotadas de revisores de textos.
Todo texto deve ser submetido a diversas fases de revisão; as primeiras e a última pelo próprio autor, mas outras pessoas devem revisar o trabalho para que os diversos tipos de problemas sejam reduzidos ao mínimo.
O autor, devido à sua familiaridade com o assunto e proximidade ao texto, quase sempre comete lapsos e equívocos que ele próprio não identifica em sucessivas leituras de seu trabalho. Mesmo os orientadores acadêmicos, formalmente responsáveis pelo acompanhamento da produção, pelos mesmos motivos, estão sujeitos a tais enganos e lapsos.
Os revisores profissionais trabalham melhor se o texto lhes for entregue “pronto”, inteiro, de forma que depois de revisado não sofra mais modificações. A última fase será a conferência por parte do autor das interferências do revisor, para verificar se suas intenções e ideias foram corretamente interpretadas.

Tipos de revisão de textos

Revisão primária

Para alguns, confunde-se com o copidesque (em inglês copy desk) ou com preparação de texto (em inglês revision); aponta incoerências, repetições, uso incorreto da língua e falta de normalização. Normalmente inclui mecanismos eletrônicos de verificação da ortografia e sintaxe. Em alguns casos inclui a formatação de texto, inclusive em se tratando de trabalho acadêmico, quando serão obedecidas normas da ABNT, Vancouver, APA, ISO, por exemplo, ou as normas da própria instituição ou veículo a que se destina o texto. Nessa fase é comum e aconselhável a interação com autor ou autores, bem como editores, orientadores e outros responsáveis pelo texto.

Revisão secundária

Verifica uniformidade e constância temporal e pessoal das formas verbais, vícios de eufonia, linguagem oral ou desconhecimento etimológico, clareza, ordenação sintática e hierarquização das ideias. Verificação “final” de todos os aspectos linguísticos, metodicamente, conferindo os diferentes aspectos na seguinte ordem:
  • erros de digitação, ortografia, pontuação e concordância não detectáveis pelos revisores eletrônicos;
  • uniformidade e constância temporal e pessoal;
  • vícios decorrentes da linguagem oral ou desconhecimento etimológico;
  • vícios de eufonia (cacófatos e outros);
  • ordenação sintática e hierarquização das ideias.

Revisão de provas

Um revisor lê a obra já diagramada em formato de página (em inglês proofreading), checando não só erros de português como inconsistências de tipologia, espaços a mais ou a menos, numerações, “caminhos de rato”, “viúvas”, “forcas” e similares problemas de paginação.

Revisão acadêmica

Revisão de teses, dissertações, monografias, artigos, comunicações e trabalhos acadêmicos em geral. Normalmente requer a interferência de profissional habituado ao jargão universitário, familiarizado com as normas e objetivos do texto científico.

Revisão técnica

Inclui interferência crítica feita por um profissional com qualificação acadêmica no objeto do trabalho, proporcionando ao autor a tranquilidade de uma opinião externa e descomprometida com o conteúdo do texto e com a sua produção, sendo um importante recurso para os autores que trabalham distantes de seus orientadores formais.

Revisão final

No jargão dos revisores, conhecida como “cata piolho” e outras expressões do gênero. Refere-se à última leitura do texto, antes do esgotamento do prazo para entrega. Verifica todas as mínimas questões remanescentes; e sempre haverá mais a ser revisado, enquanto houver tempo.

Listas de checagem

Diversos revisores usam listas de checagem (em inglês checklists) nas diversas fases da revisão. Estas listas, longe de substituírem a leitura atenta e o conhecimento linguístico e a vivência profissional, subsidiam a rotina de trabalho, favorecendo o treinamento dos profissionais em formação e garantindo a padronização em equipes de trabalho. Nenhuma lista de checagem é completa ou perfeita, elas se sobrepõem e se complementam.

Checagem objetiva

  • Primeira etapa
Tem o objetivo de corrigir principalmente os erros e textos em versão eletrônica, eliminando os erros recorrentes desse tipo de redação e edição pelo autor, ou autores e demais pessoas que interferiram no texto, editores ou orientadores – por exemplo. O quadro que se segue exemplifica o procedimento, mas não o esgota.
Quadro 1 – Formatação primária
OCORRÊNCIA JUSTIFICATIVA INTERFERÊNCIA
Duplo parágrafo. Tentativa de formatar o parágrafo, dando espaços. Substituir parágrafo duplo por simples.
Múltiplos espaços entre as palavras. Erro na digitação ou movimentação de palavras ou grupos. Localizar e substituir espaços duplos por simples.
Espaços antes ou depois de marcas de parágrafo. Mais comumente por erro de digitação. Localizar e substituir os espaços excedentes.
Espaços antes de sinais de pontuação. Mais comumente por erro de digitação. Localizar e substituir os espaços excedentes.
Uso de hífen entre as palavras. Os autores não conhecem a diferença entre hífen, vírgula inglesa e travessão. Localizar e substituir adequadamente.
  • Segunda etapa
Corrige os erros mais comuns; os que ocorrem em abundância em quase todos os textos devem ser procurados de forma sistemática ao longo do trabalho. O quadro seguinte exemplifica as ocorrências típicas e procedimentos.
Quadro 2 – Erros comuns
OCORRÊNCIA JUSTIFICATIVA INTERFERÊNCIA
Um, uma. Abuso de pronomes e artigos indefinidos. Excluir supérfluos.
Mais do que... Uso inadequado de comparativo. Excluir ‘’do’’.
Aonde, onde. Impropriedades: regência e/ou inadequação. Substituir um pelo outro ou adequar.
Do / da. Impropriedade no emprego da preposição no sujeito. Substituir por “de o / de a”.
Nível de... Impropriedade no emprego em sentido figurado ou como locução adverbial expletiva. Substituir pelo advérbio correspondente ou suprimir, segundo o caso.

Checagem subjetiva

Compreende aspectos que somente a leitura atenta do texto inteiro pode proporcionar. Esta relação é baseada nas instruções do On-Line Writing Lab 1 .
  • O texto é amigável, incluído o que o leitor precisa saber e só o que ele precisa saber?
  • O texto tem uma tese ou propósito?
  • Os parágrafos se relacionam com a tese ou propósito?
  • Cada parágrafo tem um tópico frasal com a ideia central?
  • Os detalhes de cada parágrafo se relacionam com a ideia central?
  • Alguns detalhes devem ser movidos para outro parágrafo?
  • Há uma frase de conclusão para o parágrafo?
  • Há transição entre os parágrafos?
  • O verbo concorda sempre com o sujeito?
  • A escolha dos pronomes e sua posição está correta?
  • As estruturas de coordenação e subordinação sintática estão corretas?
  • Há orações muito longas que devem ser separadas?
  • Há sequências de frases muito curtas?
  • Há palavras faltando?
  • Há palavras repetidas?
Referências Bibliografia
  1. ANDRASICK, Kathleen, D. “Independent repatterning: Developing self-editing competence”. English Journal, v. 82, n. 2, p. 28-31, 1993.
  2. ARROJO, Rosemary. “A relação exemplar entre autor e revisor (e outros trabalhadores textuais semelhantes) e o mito de Babel: alguns comentários sobre História do Cerco de Lisboa, de José Saramago”. D.E.L.T.A. v. 19, n. Especial, 2003.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revis%C3%A3o_de_texto



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Redação científica
Algumas qualidades de um bom texto


A redação de trabalhos acadêmicos e de artigos para periódicos científicos se reveste de algumas características que devem ser obedecidas pelo autor para que a transmissão da informação e a sua compreensão por parte do leitor sejam eficazes.
Alguns dos princípios básicos desta interação que deve existir entre autor e leitor são os seguintes, sem qualquer ordem de prioridade:
1-
Clareza de expressão
Tudo que tiver sido escrito deve ser perfeitamente compreensível pelo leitor. Este não deve ter nenhuma dificuldade para entender o texto.
As
sentenças estão bem construídas? As idéias estão bem encadeadas? Há uma seqüência adequada na apresentação dos seus resultados e de sua argumentação?
Leia cuidadosamente o
que escreveu como se você fosse o seu leitor. Será que ele estará recebendo a mensagem que quer transmitir? Se vocêtropeçar” na leitura, pior será com seu leitor.
2-
Objetividade na apresentação
Convém escolher criteriosamente o material que será utilizado no texto de uma dissertação, tese ou artigo. Nem tudo que foi observado durante a execução do trabalho ou que foi lido na literatura deverá ser necessariamente relatado ao leitor. Muitas observações talvez tenham sido importantes em uma determinada fase do projeto, mas perderam sua importância. Terminado o trabalho, alguns tópicos talvez acabaram se revelando apenas como tentativas de análises ou de experimentos, mas que terminaram em becos sem saída. Há observações e argumentos que não contribuem com a idéia central do relato e desviam a atenção do leitor para pontos menos importantes.
Selecione a
informação que você dispõe e apresente o que for relevante. O leitor quer um relato lógico, objetivo e, se possível, retilíneo tanto das observações como do raciocínio feitos pelo autor. Isto é ainda mais importante em um artigo, em que a concisão é geralmente desejada pelo periódico e pelo leitor.
3-
Precisão na linguagem
A linguagem científica deve ser precisa.
As
palavras (e, se for o caso, seus acompanhantes figuras, gráficos, tabelas) são signos, são símbolos. Por isso elas necessitam ser decodificadas pelo leitor, à medida que este percorre o texto. Será que os signos são facilmente decodificáveis? Muitos signos têm várias possibilidades de decodificação (muitas palavras têm vários significados). Cuidado com termos vagos ou que podem ser mal interpretados. Para o leitor, nada deve ficar obscuro ou subentendido.
As
palavras e figuras que entrarão no seu texto devem ser escolhidas com cuidado para exprimir o que o você tem em mente. Os vários sinônimos de uma palavra têm diferenças pequenas e sutis entre si. Você está usando sempre aquele que melhor transmite seu pensamento? Vale a pena pensar em cada uma das palavras a serem usadas no seu texto assim como no conjunto lógico que elas devem irão constituir
4-
Utilização correta das regras da língua
Não é necessário perder muito tempo e espaço com esta recomendação.
Escrever erradamente pode resultar de ignorância ou de desleixo. Se for por ignorância, informe-se melhor, consulte dicionários e textos de gramática. Se for por desleixo, o leitor (e membro da Banca Examinadora) terá todo direito de pensar que o trabalho em si também foi feito com desleixo.
Seja
qual for a razão, é um desrespeito ao leitor.
Ao redigir, coloque-se sempre na posição do leitor.



Fonte: http://www.redacaocientifica.info/bomtexto.html
 





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Dicas de revisão para encontrar seus próprios erros



Foto usada com licença Creative Commons no Flickr via Auntie P


A maioria dos jornalistas precisa de uma segunda olhada no texto para detectar eventuais erros factuais, gramaticais ou de ortografia.

image: Quando mais e mais jornalistas blogam e autopublicam, é fácil deixar passar erros gritantes. Aqui estão algumas dicas de jornalistas sobre como reduzir os erros vergonhosos. Muitas foram enviadas nesta discussão no LinkedIn, mas três se destacaram:

  1. Tente enganar o cérebro -- altere o tamanho e a cor do texto, a letra e o fundo.
  2. Não se prenda na narrativa -- leia debaixo para cima, assim você é forçado a pensar.
  3. Imprima e leia em voz alta -- para poder ouvir bobagens na construção da frases.

Engane seu cérebro

Terry O'Connor, um ex-jornalista de imprensa e online e atual jornalista freelance e instrutor, sugeriu que tudo é uma questão de enganar o cérebro. O'Connor escreveu:

"Já que nós jornalistas não podemos (normalmente) colocar nosso trabalho de lado por um tempo e depois voltar a lê-lo, perdemos um "olhar de estranho", o que é essencial para pegar erros. Os nossos olhos podem ver os erros, mas o nosso cérebro interpreta o que o olho vê como tudo o que pretendia escrever.

"Então é hora de enganar o cérebro, apresentando o material de uma forma estranha, assim, forçando-o a vê-lo como um estranho faria -- um pouquinho, pelo menos. Se você tiver tempo, imprima o artigo e leia novamente. Se você não têm tempo ou papel, altere a resolução da tela, largura da página, cor do texto, cor de fundo ou tudo isso."

Leia o material fora do contexto

Phil Harding, jornalista, consultor de mídia e ex-diretor de notícias na BBC World Service, disse que não sabe de um método infalível, mas concordou com O'Connor na tentativa de forçar o cérebro a olhar para o conteúdo de forma diferente.

"Deixe-o de lado por uma noite... imprima o texto, é claro, se puder... mude a fonte... leia os parágrafos em ordem inversa (parte do truque é não ser pego pela narrativa)... e muitas vezes a melhor maneira é ler em voz alta lentamente."

Leia em voz alta

Nick Raistrick, diretor de capacitação da Media Training Station Community Interest Company, também sugeriu pedir a colegas para verificar seu texto.

"Eu leio meu texto em voz alta em uma letra enorme, com tudo fechado no meu desktop... e ainda perco algumas coisas. Eu não consigo revisar tudo no meu próprio trabalho, o que é constrangedor, porque sou muito exigente com o texto de outras pessoas", disse Raistrick. "Eu desenvolvi uma rede informal de revisores para quem envio coisas às vezes... contanto que seja recíproco! Porém, isso nem sempre é prático em hora de fechamento..."

Fique de olho em frases que não fazem sentido

Bob Doran, ex-jornalista sênior da BBC e atual consultor de mídia e instrutor, disse que usa os mesmos métodos de leitura em voz alta e enganar o cérebro.

"Eu sempre recomendo a leitura de seu artigo em voz alta. Às vezes, uma matéria pode parecer boa na tela; somente quando você lê em voz alta que encontra absurdos.

Lembro-me de ouvir uma notícia de rádio que começou: Um homem morreu após ser baleado durante um show por Madonna (ou alguma outra estrela). O escritor quis dizer que Madonna estava dando o show. Mas quando foi lido em voz alta, parecia que ela tinha puxado o gatilho.

Leia em voz alta para si mesmo e você vai ver. Essa abordagem é particularmente útil para roteiros de rádio e televisão. Se elas (frases) são difíceis de ler, porque são muito longas ou prolixas, você sabe que não vai funcionar no ar."

Distancie-se do texto, se puder, e retorne mais tarde

Catherine Kustanczy, repórter freelancer, sugeriu deixar o texto de lado e regressar mais tarde. Ela concordou com a leitura em voz alta.

"Saia por um dia, uma hora, não importa. Então volte. Leia uma vez. Leia novamente em voz alta. Sempre funciona para mim."

Naomi Goldsmith, instrutora de jornalismo da BBC World Service Trust, usa a abordagem de fazer o cérebro trabalhar.

"Eu mudo o visual do texto. Geralmente mudo o estilo da fonte, aumento o tamanho e imprimo para ler. O segredo é fazer com que pareça estranho."

Por favor, adicione suas dicas

Nick Raistrick também sugeriu a criação de um clube de revisores, onde as pessoas podem enviar textos para serem verificados -- uma boa ideia.

Nesse meio tempo, você pode adicionar suas próprias dicas no final deste artigo ou continuar a discussão no grupo do Media Helping Media no LinkedIn.

Este artigo foi publicado originalmente no Media Helping Media. Foi traduzido e publicado pela IJNet com permissão. Media Helping Media é um site de capacitação que dispõe de recursos de mídia gratuitos para jornalistas que trabalham em países em transição e pós-conflito e regiões onde a liberdade de imprensa é ameaçada.

Fonte: http://ijnet.org/pt-br/stories/dicas-de-revis%C3%A3o-para-encontrar-seus-pr%C3%B3prios-erros


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REVISÃO: APENAS ALGUNS ASPECTOS

Quem gosta de ler um livro, manual ou artigo de jornal e encontrar erros? Já aconteceu de você perder o interesse ou a confiança em um texto após se deparar com uma série de incorreções? Será que mesmo nós, profissionais da área, já paramos para pensar na importância da revisão de textos para a credibilidade de um produto oferecido ou de uma idéia defendida?

Revisar hoje em dia transformou-se em sinônimo de “lutar contra o tempo”. Quando você pensa que vai começar um trabalho, e se arma de todas as gramáticas, dicionários de sinônimos/antônimos, regência verbal e expressões idiomáticas, glossários específicos sobre o assunto e outras ferramentas de pesquisa para entregar uma revisão perfeita, o prazo já está se esgotando e é hora de entregar o trabalho.

Nesse contexto de tanta pressa, que parece ser a palavra de ordem de hoje, até os melhores profissionais podem cometer erros. Este é um fato facilmente comprovável – basta que façamos a leitura de qualquer trabalho, desde teses, dissertações e monografias, até press releases, artigos de jornal, livros e manuais de interesse geral ou de áreas técnicas especializadas. Quanto maior a pressão do cliente por rapidez, maior é o número de erros. Isto se aplica tanto à revisão unilíngüe quanto à revisão de textos traduzidos. E, neste último caso, acrescente-se a todas as dificuldades o fato de existirem também erros de tradução a serem corrigidos. E, entra ano sai ano, os mesmos erros – aqueles mesmos que saem há anos em colunas divertidas de revistas, jornais e publicações especializadas e ainda são motivo de riso – continuam acontecendo. Ótimo para os revisores, que continuam, por isso, se fazendo importantes. Pois nosso maior terror é, após a revisão cuidadosa de um texto, sem tempo suficiente (por que será que o tempo nunca é suficiente?), deixar passar erros descobertos, eventualmente, por um cliente. Isso equivale, como costumo dizer aos meus trainees, a defender quatro pênaltis em uma final de copa do mundo e engolir um “frango”, tudo na mesma partida. Adivinha se o goleiro ganhará notoriedade pelos pênaltis defendidos ou pelo frango que engoliu?

Em princípio, é mais difícil detectar nossos próprios erros depois de passarmos um tempo enorme concentrados naquilo que escrevemos, traduzimos ou revisamos. As incorreções podem passar despercebidas, pois temos a tendência a ser mais condescendentes conosco mesmos. A solução seria sempre ter um texto escrito ou traduzido por uma pessoa e revisado por outra.

Este texto pretende tão somente oferecer uma visão geral do trabalho de revisão, mostrando as principais questões que envolvem essa atividade no mercado atual. Detalhe: nosso universo de especialidade é o da revisão de materiais técnicos traduzidos, área sobre a qual podemos falar com mais propriedade. Mesmo assim, acreditamos que muitas das idéias expostas a seguir também se aplicam a revisores unilíngües.

Em primeiro lugar, cabe a pergunta: quem é o revisor hoje? Sabemos de sua importância para a qualidade final dos textos escritos, mas o mercado parece ignorar sua existência, assim como a maior parte dos livros lidos no Brasil são traduzidos e, no entanto, o tradutor é um ilustre desconhecido. No caso mesmo da tradução, cada vez mais a revisão fica a cargo do próprio tradutor, o que não é 100% saudável para a qualidade final do texto, mas é o que o mercado demanda: rapidez e economia de custos. A fórmula é simples: um tradutor/revisor custa mais barato que um tradutor e um revisor separados. Mas nem sempre o resultado é o melhor possível para o leitor ou usuário final do produto traduzido.

Evidentemente, o ideal seria mantermos a atuação do revisor independente que, em parceria com o tradutor, também domina as duas línguas, a terminologia e o estilo, mas cuja função difere um pouco – seu papel é o de exercer 100% de atenção e desconfiança, para que tudo fique perfeito.

E quanto à revisão de textos em papel, alguém ainda se lembra? Há livros que ainda dizem hoje em dia que o ideal é revisar o texto impresso em sua forma final. Depende do cliente, da finalidade do texto e de uma série de outros fatores. Se o texto é de um manual de produto a ser distribuído na forma impressa, é sem dúvida ideal que a revisão final seja feita no formato final, ou seja, papel. Por mais que isso demande mais tempo, pois as correções feitas no papel ainda terão que ser passadas para os arquivos eletrônicos que originaram a cópia, e depois tudo terá que ser impresso novamente – para ainda mais uma revisão final?

Seja em que mídia for, a revisão de textos envolve procedimentos e alvos, como dissemos acima, que ainda permanecem. Os principais pontos a serem revisados, válidos para a maioria dos trabalhos de revisão, incluem, não necessariamente nesta ordem de importância:

1) completude do documento (se todo o texto foi traduzido, incluindo gráficos e ilustrações, cabeçalhos e rodapés, se for o caso)
2) fidelidade da tradução ao texto original
3) compatibilidade de estilo e terminologia com o mercado ou público a que se destina o texto
4) texto gramaticalmente correto em todos os aspectos
5) presença de caracteres especiais, como C de copyright, R de marca registrada, etc.
6) nomes, endereços e telefones de empresas corretos
7) referências internas ao texto corretas, como nomes de capítulos, páginas, legendas condizentes com as respectivas ilustrações, etc. No caso de softwares, comandos, botões e nomes de telas correspondentes ao que se vê na interface
8) ordem alfabética correta (se for o caso)
9) unidades de medida e outros padrões de acordo com as normas nacionais

Além dos tópicos acima, que podem ser considerados básicos para quase qualquer tipo de trabalho, certamente vocês leitores ainda podem sugerir outros, de acordo com seu tipo de material específico.

As técnicas de revisão também podem variar, de acordo com o trabalho a ser feito. Uma leitura do texto na íntegra sempre ajuda, quando se tem acesso a um texto completo. No caso de revisores de materiais técnicos, como software e arquivos de ajuda, só à guisa de exemplo, raramente o profissional tem acesso a um material completo. Portanto, ajuda muito a revisão feita parágrafo a parágrafo, já que nunca se sabe ao certo onde estão o início e o fim do material.

No caso das ferramentas, nossos bons e velhos dicionários continuam valendo, de acordo com a seguinte regra: quanto mais, melhor. É claro que as únicas limitações serão o espaço na sua estante ou no seu micro. A internet tornou-se uma excelente aliada, com uma oferta praticamente ilimitada de sites contendo dicionários especializados em inúmeras áreas. No caso de revisões feitas na tela do computador, que ainda tenham que ser submetidas à aprovação, existe o recurso de marcas de revisão do processador de textos. Muito bom para que as alterações tenham a possibilidade de ser discutidas antes de serem efetivadas!

Não conheço um software de revisão que seja tão revolucionário quanto os conhecidos corretores ortográficos/gramaticais. Até certo ponto devemos dar graças a Deus, pois, se os tradutores automáticos que conhecemos são ainda tão imperfeitos, imagine um revisor automático, quantas pérolas não produziria... O material humano continua sendo o mais valioso quando se trata de aperfeiçoamento de textos. Graças a Deus!

Conselhos para quem está entrando no mercado são sempre difíceis de dar. No máximo podemos fornecer algumas dicas genéricas:

1) Em primeiro lugar, ame o seu idioma. Não o considere inferior a nenhum outro. Conheça-o profundamente, avalie suas riquezas e sutilezas, para poder ter sempre à mão a palavra certa para o contexto certo, pois, mais uma vez, a característica principal do mercado de revisão atual é a falta de tempo. Leia bastante em português, para ficar “prático” e fluente. Ler o quê? De tudo: desde bulas de remédio até a coluna de economia do jornal. Se você pretende ser um profissional versátil, nunca saberá que tipo de texto cairá nas suas mãos. E se for um texto sobre a política econômica da Inglaterra ou a situação atual da guerra no país X? Como você poderá opinar quanto ao melhor termo, se os dicionários trazem diversas opções e só você sabe o contexto do trabalho? No caso da revisão de textos traduzidos, conheço alguns tradutores/revisores que, muito equivocadamente, acham que dominar mais o idioma de origem do que o de destino é suficiente.
2) Não queira reescrever o texto. Correções desnecessárias são uma perda de tempo, além de constrangerem o autor, criando arranhões num relacionamento que, conforme foi dito anteriormente, tem que se basear na confiança mútua. Ou seja, o revisor tem que confiar que o autor/tradutor consultou todas as fontes necessárias e fez o melhor possível com o tempo designado, da mesma forma que o autor/tradutor tem que confiar que o revisor não vai estragar o seu trabalho.
3) Dentro do limite de tempo fornecido para o trabalho, é proibido ter preguiça! Não confie na sua memória ou na sua extrema sabedoria – consulte todas as fontes adequadas para o trabalho. Como exemplo, podemos repetir a importância que a internet adquiriu como fonte de consulta. É excelente, você terá acesso a informações atuais de forma dinâmica e poderá se surpreender com os resultados, quando nenhuma outra fonte resolver o seu problema. Lembre-se: excesso de confiança em si próprio sempre é um risco, e a sua reputação profissional é que está em jogo. Seja humilde.
4) Dependendo do tipo de trabalho, conforme já foi dito antes, faça uma revisão parágrafo a parágrafo, especialmente se o seu trabalho envolve o cotejo com uma língua de origem diferente do português. Alguns tradutores hoje me agradecem por esta dica que parece ser muito simples, mas ajuda demais a não cometer erros desnecessários e sobrecarregar o revisor. Após a revisão minuciosa, se possível, leia todo o texto, para aparar qualquer aresta que tenha sobrado.
5) Discuta com seu cliente a abrangência da revisão. Este é um aspecto muito importante. É quase impossível encontrar um revisor que, além de dominar os idiomas de origem (se for o caso) e de destino, também seja expert em todas as matérias técnicas. Se o texto for excessivamente técnico e em decorrência disso o assunto não estiver totalmente ao seu alcance, talvez valha a pena propor ao cliente que, além de uma revisão lingüística, seja feita também uma revisão técnica por um profissional da área.
6) “Last, but not least” – não perca a criatividade, o interesse pelo texto. Em outras palavras, não se automatize! Todo texto tem vida e pode ser muito interessante para o leitor, mesmo o mais técnico. Por isso, mergulhe no seu texto, não meça esforços para torná-lo mais interessante, original, e – talvez o mais importante – mais legível, sob todos os aspectos.

Outras dicas poderiam ser dadas, mas elas dependeriam muito do material de trabalho do revisor. Passemos portanto a outros aspectos dessa carreira que acho muito interessantes.

Com os limites de tempo impostos ao trabalho de revisão, sobre o que já falamos exaustivamente, vimos que o tradutor cada vez mais incorpora o trabalho de revisor. Mas será que as duas habilidades convivem com a mesma excelência no mesmo profissional? Dito de outra forma: será que existe um “perfil de tradutor” e um “perfil de revisor”? Outra questão curiosa é: será que o revisor de textos bilíngües, mesmo que não tenha tido uma formação específica em tradução, de tanto revisar textos traduzidos pode vir a ser um bom tradutor? Segundo minha modesta experiência, a resposta a esta pergunta é “sim”. Diversos profissionais passaram por nossa empresa começando como revisores, e hoje são bons tradutores – por sinal, disputadíssimos. Por outro lado, também tenho visto revisores que teriam toda a competência para se tornar tradutores e, estranhamente, não o desejam. Faltaria a estes profissionais apenas uma pitada de ousadia, ou devemos considerá-los simplesmente profissionais extremamente conscienciosos de suas limitações (se é que elas existem...)?

Outro aspecto instigante é a questão da co-autoria. Os tradutores conhecem o tema da regulamentação da profissão e o quanto ainda é difícil para o mercado enxergar o tradutor como um co-autor do texto originariamente escrito em idioma estrangeiro. E o revisor, será que ele merece também ser considerado co-autor do texto? Que implicações financeiras para o mercado isso teria?

Bem, muitas outras questões poderiam ser levantadas, mas, por falar em limitações, vamos justificar o término deste artigo com mais duas: falta de espaço e falta de conhecimento para falar mais sobre esta maravilhosa profissão. Fica, portanto, o convite para os comentários dos colegas. Além disso, ficam também minhas sinceras homenagens e o incentivo para que os revisores continuem fazendo seu trabalho silencioso, anônimo, meticuloso – e, acima de tudo, simplesmente indispensável.

Fonte: http://abrates.com.br/abreartigo.asp?onde=REVIS%C3O%20APENAS%20ALGUNS%20ASPECTOS.abr








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Revisão vai além da ortografia e foca os propósitos do texto

Revisão de texto vai além da ortografia. Foto: Marcos Rosa
O objetivo do aluno ao fazer a revisão de texto é conseguir que ele comunique bem suas ideias e se ajuste ao gênero. Isso tem de ser feito tanto durante a produção como ao fim dela
Produzir textos é um processo que envolve diferentes etapas: planejar, escrever, revisar e re-escrever. Esses comportamentos escritores são os conteúdos fundamentais da produção escrita. A revisão não consiste em corrigir apenas erros ortográficos e gramaticais, como se fazia antes, mas cuidar para que o texto cumpra sua finalidade comunicativa. “Deve-se olhar para a produção dos estudantes e identificar o que provoca estranhamento no leitor dentro dos usos sociais que ela terá”, explica Fernanda Liberali.
Com a ajuda do professor, as turmas aprendem a analisar se ideias e recursos utilizados foram eficazes e de que forma o material pode ser melhorado. A sala de 3º ano de Ana Clara Bin, na Escola da Vila, em São Paulo, avançou muito com um trabalho sistemático de revisão. Por um semestre, todos se dedicaram a um projeto sobre a história das famílias, que culminou na publicação de um livro, distribuído também para os pais. Dentro desse contexto, Ana Clara propôs a leitura de contos em que escritores narram histórias da própria infância.
Os estudantes se envolveram na reescrita de um dos contos, narrado em primeira pessoa. Eles tiveram de re-escrevê- lo na perspectiva de um observador – ou seja, em terceira pessoa. A segunda missão foi ainda mais desafiadora: contar uma história da infância dos pais. Para isso, cada um entrevistou familiares, anotou as informações colhidas em forma de tópicos e colocou tudo no papel.
Ana Clara leu os trabalhos e elegeu alguns pontos para discutir. “O mais comum era encontrar só o relato de um fato”, diz. “Recorremos, então, aos contos lidos para saber que informações e detalhes tornavam a história interessante e como organizá-los para dar emoção.” Cada um releu seu conto, realizou outra entrevista com o parente-personagem e produziu uma segunda versão.
Tiveram início aí diferentes formas de revisão – análise coletiva de uma produção no quadro-negro, revisão individual com base em discussões com o grupo e revisões em duplas – realizadas dias depois para que houvesse distanciamento em relação ao trabalho. A primeira proposta foi a “revisão de ouvido”. Para realizá-la, Ana Clara leu em voz alta um dos contos para a turma, que identificou a omissão de palavras e informações. A professora selecionou alguns aspectos a enfocar na revisão: ortografia, gramática e pontuação. “Não é possível abordar de uma só vez todos os problemas que surgem”, completa Telma.
Quando a classe de Ana Clara se dividiu em duplas, um de seus propósitos era que uns dessem sugestões aos outros. A pesquisadora argentina em didática Mirta Castedo é defensora desse tipo de proposta. Para ela, as situações de revisão em grupo desenvolvem a ref lexão sobre o que foi produzido por meio justamente da troca de opiniões e críticas. “Revisar o que os colegas fazem é interessante, pois o aluno se coloca no lugar de leitor”, emenda Telma. “Quando volta para a própria produção e faz a revisão, a criança tem mais condições de criar distanciamento dela e enxergar fragilidades.”
Um escritor proficiente, no entanto, não faz a revisão só no fim do trabalho. Durante a escrita, é comum reler o trecho já produzido e verificar se ele está adequado aos objetivos e às ideias que tinha intenção de comunicar – só então planeja- se a continuação. E isso é feito por todo escritor profissional.
A revisão em processo e a final são passos fundamentais para conseguir de fato uma boa escrita. Nesse sentido, a maneira como você escreve e revisa no quadro-negro, por exemplo, pode colaborar para que a criança o tome como modelo e se familiarize com o procedimento. Sobre o assunto, Mirta Castedo escreve em sua tese de doutorado: “Os bons escritores adultos (...) são pessoas que pensam sobre o que vão escrever, colocam em palavras e voltam sobre o já produzido para julgar sua adequação. Mas, acima de tudo, não realizam as três ações (planejar, escrever e revisar) de maneira sucessiva: vão e voltam de umas a outras, desenvolvendo um complexo processo de transformação de seus conhecimentos em um texto”.



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Curso de Pós-Graduação a Distância em Revisão de Texto

Apresentação da Pós-Graduação em Revisão de Texto
Desenvolver no participante a capacidade de entender e redigir textos relacionados ao ambiente profissional e acadêmico escolhido com eficiência e correção. O conhecimento profundo da Língua Portuguesa torna-se fundamental como ferramenta para realização de um trabalho coerente, claro, coeso e adequado. Saber escrever é essencial para o exercício profissional.


Público-alvo
Graduados em Letras, Pedagogia, Tradução, Revisão de Texto, Comunicação Social, Psicologia, Sociologia. Servidores públicos e profissionais de áreas afins que atuem com a produção de texto com exigência gramatical profunda.
Organização Curricular do Curso em Revisão de Texto
  • Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica 40h
  • Morfologia 40h
  • Sintaxe 40h
  • Recursos Estilísticos 40h
  • Linguística 40h
  • Análise do Discurso 40h
  • Padronizações e Normatizações 40h
  • Coerência e Coesão 40h
  • Revisão Prática 40h
  • Trabalho de Conclusão de Curso 60h
Certificação
O Curso atende às exigências da Resolução CNE/CES nº 01, de 8 de junho de 2007 e do Decreto Federal nº 5.622 de 2 de dezembro de 2005. É autorizado pelo Ministério da Educação-MEC, pela Portaria nº 1.663/2006, com validade em todo o território nacional.

Valor do Investimento
 Valor do Curso R$ 5.918,00
Pagamento em até 22 parcelas em boleto no valor de R$ 269,00

 Valores Promocionais
Pagamento em até 16 parcelas no cheque no valor de R$ 219,00
Pagamento em até 12 parcelas no cartão de crédito no valor de R$ 274,00
Pagamento à vista no valor de R$ 3.179,00
 DURAÇÃO
 * Aproximadamente 12 meses
 CARGA HORÁRIA
   420 h/a

Fonte: http://br.educacao.yahoo.net/courses-posgraduacao-landing/40/13856


Abaixo apresento alguns links de apostilas, sites, que comentam sobre: REVISÃO DE TEXTOS e o trabalho do REVISOR DE TEXTOS. Leia e entenda melhor como esse profissional trabalha.


Com texto revisão e formatação
Revisor de textos (site)
Prova de concurso (site)
Comentário de questões de revisor (site) 
Baixar prova e gabarito - Revisor de Texto (site)
Roda dos concursos - Prova de Revisor de texto (site)
Questões de concurso Revisor de Texto (site) 
PDF Projeto medicina - Pontuação/gabarito
PDF Prova comentada - Língua Portuguesa
PDF Prova de Língua Portuguesa gabaritada 
PDF Exercícios de Sitaxe e gabarito
PDF Recurso e justificativas da prova de revisor
PDF Revisão de textos técnicos de engenharia
PDF Leitura revisão textual e o revisor
PDF retextualizar, reescrever, editar e revisar
PDF Editar um livro
PDF revisor de texto
PDF Normas para elaboração e escrita de Artigos científicos
PDF reescrita de textos
PDF Tese da Unb Revisão de textos
PDF Manual de Editoração
PDF Manual de redação da presidência da república
PDF Manual de redação e estilo
PDF Manual de revisão e publicações TSE
PDF Manual para apresentação de relatórios técnicos
PDF Manual mídia imprensa
PDF Manual de estruturação
PDF Manual de redação oficial IFPA




Abaixo links de Blogs importantes na Revisão de Textos

http://revisaoparaque.com/blog/
http://www.revisereveja.com.br/search/label/Sem%C3%A2ntica
http://revisaoporfavor.blogspot.com.br/
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http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece.php (site oficial)
http://www.primaverarevisaodetextos.com/
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http://www.keimelion.com.br/
Blog da Nani
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SRAV revisores
Cantinho da revisão de textos
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